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  • Leonardo Maia

O PERDÃO E OS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA

Os atos podem ser imperdoáveis, mas os seres humanos não.



O PERDÃO E OS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA

Todos nós, na longa jornada de autodesenvolvimento, cometemos erros, pecados, atrocidades e injustiças de inúmeras naturezas... mas a própria vida, no decorrer do caminho, nos levará ao encontro do arrependimento, com a lei eficaz de carma, ampliando nossa consciência para nos tornar melhores seres humanos.


Qualquer um que tenha uma busca consistente de autodesenvolvimento, ao olhar para si mesmo dentro do próprio caminho, poderá perceber com clareza este processo individual rumo à maturidade espiritual...


Aos que estão com a consciência mais elevada, perdoar a si mesmo é o grande desafio, pois estas pessoas acabam carregando a culpa de seus erros com um peso muito grande, pois sua visão parte da sua ação para o todo, e não do todo para mim, como nas pessoas ainda imaturas espiritualmente, que se identificam mais como vítimas, onde sua visão tende a culminar em si próprio. Para estas pessoas, seu desafio acaba sendo perdoar o outro, pois têm uma grande tendência à autocompassividade para com suas falhas e um julgamento voraz perante a falha alheia.


Lembre-se: todos erramos...


Muitas vezes, as pessoas têm dificuldade de perdoar quem não segue sua filosofia ou doutrina, mesmo que ela dite algo contrário, como a necessidade de perdoar o próximo... por estarem muito identificadas com uma consciência coletiva, não discernem muito bem o correto do errado, muitos agem instintivamente e conectados ao corpo de desejos, sua concepção de moralidade está vinculada às regras doutrinárias, legislações ou senso comum do grupo com o qual se identifica e etc... Se o grupo ou doutrina diz que é certo, é certo. Se diz que é errado, é errado.


Podemos perceber em que etapa de maturidade está a humanidade olhando para a consciência das pessoas como um todo:


Alguns na animalidade, estado mais primitivo da alma, mais identificados com os desejos e instintos, com consciências coletivas.


Existe um grupo mais humanizado, mas ainda muito identificado com o ego. Sua percepção tendem a partir do todo para o Eu, tende a culminar em si próprio.


Existe ainda os que os mais espiritualizados, mais conectados com o Espírito, que têm ciência que os impactos que a vida têm são reflexos de suas próprias ações e tendem a ponderar sua ação perante o todo.


O perdão deve surgir da conscientização da capacidade do ser humano de corrigir suas deficiências e se tornar uma pessoa melhor, de se arrepender de seus erros, ponderando o impacto de suas ações sobre si e sobre os outros. Não significa esquecer, mas transcender. Honrar o caminho de aprendizado que cada ser humano possui, inclusive nós mesmos, para aqueles que têm dificuldade de perdoar a si próprios de seus erros. Lembre-se, os atos podem ser imperdoáveis, mas o ser humano não.


Não conseguir perdoar é uma carga que nós acabamos carregando, da mágoa, do ódio, da culpa ou seja qual for o sentimento que os atos em si tenham causado em nós, sejam dos outros em relação a mim (perdoar o próximo) ou meus em relações aos outros (perdoar a si mesmo).


Leonardo Maia


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